És Um Jovem Estudante Com Vontade de Iniciar Uma Grande Carreira? Lê Isto.

. Sê “estratégico”, profissional, consequente, disciplinado, desde cedo.

. Procura ler muito, estar informado sobre o mundo, a sociedade, a economia, as empresas, as tendências, os desafios, rodear-te por quem sabe.

. Tenta identificar e garantir que tens um ou vários mentores, pessoas em quem confias e que aches que te podem orientar.

. Desenvolve uma visão para a tua carreira – pelo menos, para os primeiros anos.

. Cria uma estratégia e, como parte desta, um “personal brand positioning” relevante, consistente, distintivo, inspirador, credível e um plano de acção, para os vários planos da tua vida que possam vir a impactar as tuas credenciais, enquanto candidato.

. Nessa jornada percebe que caminhos i) podes e ii) queres seguir (e quais não podes e/ou não queres, com realismo e testados pelo(s) teu(s) mentor(es)).

. Conhece-te bem (no bom e no menos bom). Conhece os teus desafiadores (concorrentes e possíveis empregadores) ainda melhor.

. Transforma-te num candidato potencialmente vencedor, no contexto do “target” / do caminho que definiste, muito antes dos processos de recrutamento se iniciarem. Anos antes, idealmente.

. Lembra-te que há coisas cuja receita é simples: treino, treino, treino (e, depois, treino, treino, treino).

. Se falhares num determinado processo, recorda que o recrutamento não é uma ciência exacta (ainda que possa ser criterioso e com aspectos científicos), nem existem avaliações absolutas (antes, contextuais, relativas e sujeitas a factores humanos). Que embora existam hierarquias na tua “wish list”, por vezes algo “second best” pode revelar-se uma boa surpresa.

. Usa a experiência (processos de selecção para estágios, etc.) para te afinares, numa lógica de melhoria contínua, mesmo que gradual.

. Mantém o teu plano vivo, sem dele te desviares ao primeiro eventual desaire. Luta por ele, com ambição, coragem e resiliência. Mas, mantém um “plano B” no bolso, “just in case” (e quase tão bem trabalhado como o “plano A”).

. Por muito bonita que uma estratégia possa conceptualmente parecer, se não estiver a resultar, ao fim de um conjunto relevante de interacções nela baseadas, afina essa tua estratégia. Ou muda de objectivos. Escuta o teu próprio bom-senso – ele ajudar-te-á a perceberes o sentido de “timing”.

. Procura a realização profissional, num sítio que te faça feliz (i.e., que te traga inspiração, motivação, energia, alegria), mesmo que envolva trabalho duro.

. Os primeiros anos de carreira são fundamentais – podem funcionar como acelerador ou desacelerador, em função da reputação do sector de actividade, da empresa, do conteúdo da função, da qualidade dos líderes, quadros, chefias directas.

. Pensa sempre, ao avaliares qualquer proposta, no que isso significa: para ti e para o mercado que olha para ti; hoje e “amanhã”; que portas te pode abrir, seja nessa organização concreta, seja em potenciais outros empregadores ou através de “headhunters”, a médio-prazo.

. Se te enganaste (no sector, na empresa, na profissão / função), assume-o, após validares com pessoas externas, experientes e da tua confiança. Voltar atrás, corrigir um percurso, é possível, desde que feito de forma inteligente. Não passes 10 anos a insistir no que, sabes no teu íntimo, é uma batalha perdida ou para agradar a terceiros.

. Lembra-te: nesta fase da tua carreira, farás a diferença, através da combinação de factores “objectivos” (capacidades, potencial, etc.) e “subjectivos” (compromisso, esforço, dedicação, etc.). Há várias combinações possíveis, mas, em regra, as primeiras servem “para chegares algures”, as segundas para que possas fazer a diferença, “nesse algures”, face aos demais profissionais com que trabalharás.

Go. Go now. And go for good.